Viver a experiência de viajar de carro aos extremos das Américas, do Oiapoque ao Chuí, do Ushuaia ao Alasca, conhecendo a estória do nosso continente, seus povos, culturas, idiomas e costumes.
Realizar um ato simbólico pela preservação ambiental com a plantação de pelo menos uma árvore em cada país que visitarmos, e também como forma de compensação pelo consumo de combustíveis durante a nossa viagem.
Atuar na divulgação da nossa região – litoral norte de SP – em especial São Sebastião e Caraguatatuba, sua natureza, história e cultura, convertidos em importante polo turístico regional e nacional.
Tomar algumas decisões é necessário para se materializar um sonho
O principal aspecto para início do planejamento é ter a decisão tomada e data de partida definida. Isso nos trouxe mais firmeza para iniciar de forma prática nossa viagem. Enquanto isso não existe, sempre haverá incertezas do tipo “será que compro isso, invisto naquilo? E se a viagem furar?”.
Assim começamos a nos preparar mentalmente para esta fase. Planejar requer dedicação e tempo. É um dos momentos mais importantes no qual a viagem já está acontecendo: estabelecer um roteiro principal, lugares de interesse, locais para ficar, o que levar, documentação, as regrinhas básicas de convivência nas 24 horas do dia do casal, estudar ou aprimorar em outros idiomas, aprender um pouco de mecânica e elétrica, etc.
É uma atividade prazerosa, mas requer muita dedicação, às vezes chega a ser até um pouco estressante. No início dá vontade esmiuçar tudo, mas chegamos a conclusão que algumas coisas só vamos descobrir na estrada, então o importante é focar nos itens essenciais e previsíveis. Para facilitar esse processo, montamos nosso check list.
As principais informações foram obtidas pela internet, guias e revistas de viagem e conhecendo pessoas que já viveram essa experiência.
O que consideramos na escolha do nosso companheiro
A escolha do carro foi uma tarefa relativamente fácil. Já tínhamos uma estimativa de quanto poderíamos gastar na compra e as características necessárias: que fosse um carro resistente e de fácil manutenção, de baixo ou médio consumo de combustível e que possibilitasse montar nosso lar itinerante com alguma comodidade.
Pensamos em Kombi, Land Rover, Toyota Hilux SW4 e até um pequeno motor home. Levando em consideração os prós e contras de cada modelo e nossa condição financeira, optamos por um Land Rover Defender 110. Pesquisamos bastante até chegar a essa conclusão e vimos que muitos overlanders – como são conhecidos os que se aventuram de carro pelo mundo – optam por esse carro devido a sua comprovada resistência para longas viagens e nos mais diversos tipos de terreno e clima, além de existir em várias partes do mundo, o que possibilita encontrar peças de reposição e manutenção com mais facilidade.
Optamos pelos modelos fabricados entre 2002 e 2005 que foram montados no Brasil e tem uma mecânica mais simples e com pouca eletrônica embarcada, ou seja, poderíamos resolver eventuais panes com mais facilidade sem depender necessariamente de oficinas especializadas.
Outro fator importante era o nosso pouco conhecimento de mecânica, portanto seria mais fácil aprender com esses modelos do que com modelos com mais tecnologia.
Como adaptamos nosso carro para proporcionar um pouco de conforto sem gastar uma fortuna
Quando decidimos fazer a expedição já tínhamos levantado alguns custos para isso. Dois itens que representam grande parte dos gastos é hospedagem e alimentação. Vimos que uma forma de economizar um pouco é criar uma estrutura mínima que permita dormir no carro e também preparar nossa comida. Assim resolvemos equipar e adaptar nosso carro com os seguintes itens:
Equipamentos e acessórios
Adaptações
Informações serão disponibilizadas em breve
Informações serão disponibilizadas em breve.